O primeiro erro é confundir registro com gravação de trajeto. Os GPS da linha Garmin utilizados permitem a gravação de 10.000 pontos em 20 trajetos, recentemente alguns gps permitiram que se ajuste gravar o trajeto com mais de 500 pontos. Acompanhe o raciocínio matemático:
Para garantir de fábrica 10.000 pontos em 20 trajetos gravados cada um terá 500 pontos.
No dispositivo que se permite ajustar quantos pontos quero por trajeto posso usar mais de 500 mas o meu teto máximo sempre é 10.000.
Mais uma coisa a pensar matematicamente:
O registro pode ser feito por tempo, por distância e automático
Lembre-se registro não é gravação é rastro na telinha do GPS e pode usar os 10.000 pontos.
Eles ficam lá até que se decida gravá-los ou enviá-los para o computador.
Outra informação relevante:
O que acontece quando acaba os 10.000 pontos que eu tenho direito no aparelho?
Recentemente nos GPS mais modernos percebi que eles são transformados em GPX e gravados no cartão de memória.
Antigamente se estivesse com o registro de trajeto ligado ele iria preencher os 10.000 pontos e posteriormente apagaria o início do mesmo (envolvendo o início "wrap") ou pararia de registrar. Estas duas características são ajustáveis no aparelho.
Mas o que importa para o usuário a informação de gravar ou registrar o trajeto?
O que importa é que ao registrar ele pode utilizar os 10.000 pontos para que o mesmo fique íntegro com todos os contornos que foram feitos no terreno e que os mesmos apareçam no mapa iguais no traçado.
Caso esteja no automático qualquer registro gravado aplicará um redutor (de pontos) para adequar ao que a máquina garante de fábrica para gravação de trajeto (500 ou o que tu ajustar) e isto pode sacrificar o teu desenho com retificações de contornos indesejáveis. Veja o desenho abaixo:
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